Começo esse texto as 15h33 de uma tarde fria bem atípica de Salvador, nunca o tempo teve tanta importância pra mim. Ao final do dia fico nostálgica com a sensação que perdi algo...TEMPO!
Queria escrever um desses textos bonitos e intensos sobre como me sinto, mas melhor do que fazer duas lauda onde ninguém vai ler eu prefiro chegar versando um poeminha humilde.
Vem Devagar
Ei, futuro! O passado respondeu em eco
aturo, aturo, aturo, aturo...
Ei, futuro! Presta atenção.
ação, ação, ação, ação...
Vem devagar, não corre! Que pra vida não tenho presa.
Muda de sinal que já estou no vermelho.
Toma de volta a solidão que tanto despresa
Que hoje estou de mal com o espelho
Ei, futuro! Desculpa, mas daí você não passa.
asa, asa, asa, asa....
Ei, futuro! Da um espaço para o agora
hora, hora, hora, hora....
Já passou das quatro
apressa a presa que em mim compressa
Espera lá fora que o espaço é pequeno
Nessa maquina do tempo só tem lugar pra dois...
eu e o hoje.
Ei, futuro! Não ta esquecendo nada?
nada, nada, nada, nada
Deixa a porta aberta
Sem devagar, vem de vagar
no compasso.
passo, passo, passo, passo
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Quero muito sabe o que você achou, não vai antes de me contar viu!