Podcast #1 - Aprendendo a nos relacionar / #Feliz2018

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"O ciumento passa a vida a procurar um segredo, cuja descoberta lhe destruiria a felicidade. Agora me digam, onde estará a sanidade disso?"

Independentemente do que digam, o amor continua sendo a força que move o mundo. Sua intensidade é construída pela lei, mais inquestionável do universo, a qual chamamos de impermanência. E por mais que não vivamos histórias grandiosas ou de cunho cinematográfico, ele não passa despercebido para os mais atentos. Suas aparições são vistas quase sempre, nos pequenos detalhes do dia a dia: em um sorriso, em um abraço, em uma pequena e simples descoberta de um novo amor.

E aí tudo bem? Como anda você aí do outro lado?
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Como tem andado o seus relacionamentos? As coisas estão indo bem? E aqui, estou querendo te chamar a fazer um diagnóstico sincero e profundo sobre os relacionamentos de uma forma geral. Mas sei, que para a maioria de nós ainda existe uma certa facilidade em fazermos esse tipo de reflexão sobre os relacionamentos amorosos, por tanto, não se culpem, pois vou declinar meus exemplos para essa área. Vamos começar na sequência, presta atenção aí!

De alguma forma você está arrastando um relacionamento por projeção? O que isso significa? Me me deixe te explicar: Veja se você não está projetando no seu relacionamento aquilo que você gostaria que fosse e não está conseguindo enxergar o que ele de fato é!
No meu entendimento sobre esse tema, e principalmente sobre a construção de relacionamentos que quero desenvolver na minha vida pessoal, esse ponto se baseia em dois seguimentos: O primeiro deles, é que para a sobriedade de qualquer relacionamento, vou preciso saber com clareza sobre quais planos, eu desejo construir dentro desta nova relação. O segundo ponto é de quanto, estarei disposta a me dedicar a essa experiência de aprendizado...sim, não se enganem relacionamento é uma questão de aprendizado mútuo, de onde dois seres completos resolvem ajudar um ao outro trabalharem  suas questões desafiadoras, utilizando o amor e suas afinidades como forma de encontrar os melhores caminhos para essa evolução tão íntima e de construção diária.
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Se de cara pode parecer óbvio, na prática o andar da carruagem, com certeza corre por outros caminhos. Depois de passado o fulgor dos primeiros momentos de paixão, e a novidade de conhecer cada detalhe que se quer imaginava que o outro possuía, esquecemos de verdade quais eram os objetivos iniciais para aquele relacionamento, ou então como acontece na maioria dos casos, nem objetivos de certo a gente se tem. Né verdade?! Pois bem...
Acredito que esse deva ser um sintoma clássico de nós seres humano...essa necessidade de significar para o outro a carência de nós mesmo. Essa necessidade de ser quisto, de ser gostado, quanto mais a gente se depara com a limitação de sentirmos primeiramente a nós mesmo, mas ficamos perdidos. Infelizmente a cada passo ficamos mais sedentos, de significarmos para o outro, pois nessa construção atual da nossa realidade digital, significar pro outro é existir!! Só que isso não é verdade. Essa ânsia de existir no outro não deve ser nosso atestado de inexistência de nós mesmo. Pois é...devemos ficar atentos!
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É claro que essa convivência em si, faz com que a gente entra em contato com feridas que nem sempre são fáceis, independente de qual lado você esteja. Eu acredito, que para os dois lados em alguma fase da relação, tem momentos desafiadores, mas eu também sei que esse com certeza é o grande aprendizado dos relacionamentos...vocês concordam comigo? 
Na verdade os relacionamento são universidades do amor. A gente vai aprendendo a desbloquear todos os caminhos, todas as cascas que um dia impediram ou impendem que a gente mostrasse a pureza real do nosso amor...do que somos essencialmente feitos. E os relacionamentos proporciona a retirada dessas cascas. E o que vai valer no final desse bolo todo, e o quanto o outro que está do seu lado, vai ficar disponível e amorosamente pronto para te ajudar a tirar essas casquinhas, abrir todas as portinhas, todas as gaiolas pra fazer com que você reencontre o caminho do seu coração. E essa construção é uma via de mão dupla.

Agora quero compartilhar com vocês, um outro estalo que despertou meu consciente, enquanto refletia sobre tudo isso. Que é de que precisamos trabalhar o relacionamento principal de nossas vidas. Que é o relacionamento que a gente tem, com a gente mesmo. Essa mania viciante que querer projetar nos outros o que não queremos trabalhar na gente mesmo. Vou dar um exemplo, mas vocês precisam prestar atenção para acompanhar minha história.
Vamos imaginar que eu não tenho uma característica X, que na verdade eu tenho mas, não estou querendo trabalhar, tirar as cassas, que falei com vocês, pra que eu pudesse encontre essas características, que eu tanto prezo. Essas características eu sempre consigo encontrar no outro e quando eu vejo elas, magicamente me apaixono. Aí, eu começo a namorar, a ficar junto...só que nesse sobe e desce de emoções eu acabo criando uma relação de dependência com o outro. Dependência essa de uma característica, que eu não quis trabalhar em mim...mas, que o outro me proporciona. Só que de repente o outro começa a sentir uma sensação de sufocamento, como se algo estivesse sendo tirado dele...como se ele tivesse perdendo algo que também é muito importante para ele. Nessa altura do campeonato nenhum dos dois entende ao certo sobre o que não está mais encaixando apenas de que ambos estão perdendo algo, mas mesmo que inconscientemente ambos sentem que o eles criaram era uma relação de dependência...aí não há pseudo amor que sustente mais essa relação. E o outro acaba indo embora e quando o outro vai embora ele leva uma pedaço de você, um pedaço de você que eu não quis trabalhar em si mesma. 

Percebeu? Pois é...é assim que acontece!!! Então, quando a gente não consegue trabalhar de fato primeiramente nos mesmos, não vai adiantar que você esteja sempre mudando de relações, acreditando que o problema esta no outro e não em você. Quando você se ama primeiro, quando você se aceita, quando você está feliz...o outro só é um complemento, porque você já é um ser inteiro, o outro também é um ser inteiro e quando os dois inteiros se encontram, se fundem há um transbordamento. Esse transbordamento  chamamos de amor...Então, quando estamos carentes de algum sentimento de solidão, de medo, essa é a pior fase ou o pior momento para do qual você deveria entrar em um relacionamento.
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Relacionamento é responsabilidade, principalmente porque nos seres humanos, temos essa dificuldade de nos responsabilizarmos pelas nossas escolhas, nossas atitudes...e tudo tem uma justificativa. Então é o momento da gente chamar a responsabilidade sobre as nossas relações, sobre as nossas relações internas, as relações que a gente estabelece com a gente mesmo. Porque no decorrer da vida a gente tem um monte de coisa pra trabalhar internamente, mas a gente esquece disso e sai pendurando todas essas questões nos outros a nossa volta, ao logo de nossa vida, e ai por algum acaso essas pessoas vão embora e a gente fica apegado. Apegado porque simplesmente quis, porque teve preguiça ou não teve consciência suficiente pra poder trabalhar aquilo tudo que precisamos acessar aqui dentro do nosso coração. Então a capacidade de amar o outro está intimamente ligado a capacidade de amar a nós mesmos.

Se você não está conseguindo se amar direito, não tem como você amar o outro, a gente só consegue dar aquilo que a gente tem, e pra isso a gente precisa mergulhar intimamente, reconhecer a nossa luz, aceitar a nossa escuridão, incorporar, transformar e aí sim...Entender que somos seres integrais, temos a nossa luz e temos a nossa escuridão. Negar a nossa escuridão não faz com que ela suma, a gente precisa incorporar entrar em contato com essa “dor” com essa “ferida” transformar para poder curar.
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Não tem como fortalecer o amor próprio se você está fugindo das suas feridas. Não tem como trabalhar o amor próprio se continuar pendurado nos outros as suas mazelas. É preciso que olhe com amorosidade pra si mesmo, se amar, se aceitar, aceitar a maneira como você veio pra cá isso não quer dizer, que deva ficar estagnada na forma como você veio. Mas quando você aceita que veio de tão maneira, você pode transformar e enquanto você nega, você finge que não existe, coloca debaixo do tapete e aí qualquer vendaval que surja, aquilo tudo aparece novamente, e a gente acaba caindo numa bad, numa depressão que por vezes é muito mais difícil de sair ou contornar. Então pra aprender a trabalhar o amor próprio e o olhar internamente a si mesma, comece reconhecendo suas feridas e trabalhando-as.
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Todas as pessoas que estão trabalhando as suas feridas são as pessoas que tão trabalhando a sua espiritualidade. 
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E é bom desde já deixar explícito o que é espiritualidade para mim. Espiritualidade é a nossa capacidade de olhar amorosamente, pra nossas feridas, aceitá-las e transformá-las. Aproveito o ensejo para falarmos sobre espiritualidade e sobre religião, e que elas não tem nada haver quando se está falando de amor próprio porque são duas coisas muito distintas. Religião é uma filosofia baseada num dogma e Espiritualidade é só sua capacidade de se vê por inteiro, de expandir sua consciência pra se enxergar como ser espiritual. 

Que espírito habita aí dentro de você? Quem é você espiritualmente aqui nesse mundo? Percebe….comece a mergulhar dentro de você e entender que existe um espírito ai, que existe um espírito, um corpo, uma mente e que você é a integração desses três. Sua existência aqui na terra depende da união desses três…você não é sua mente, mas sua mente faz parte de você, você não é só seu espírito aqui nessa terra sem um corpo físico, você não é só seu corpo físico você é a união desses três. E dentro do seu espírito existe as melhores qualidades, porque na essencialidade esse espírito, é feito de pura luz e puro amor, e somos aqui nessa Terra luz que reconhece luz.
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Pois é...Olha eu sei que tudo que eu disse hoje não se aplica a todo mundo, nem que todo mundo deve levar essas reflexões a fogo e ferro como verdades absolutas. Hoje eu sei que ainda estou aprendendo a me amar de verdade! E coloquei essa tarefa na minha vida como missão mesmo. Agora, essa missão de fazer que eu me ame mais, de me tornar uma pessoa mais amável e com isso atrair pessoas mais amáveis ao meu redor, não tem nada de altruísmo não, muito menos de ser a boa samaritana.
A questão é muito simples. É um ato de generosidade para comigo mesma. Estou trabalhando na construção de uma realidade que desejo viver no futuro de amanhã, quero construir um mundo bom para mim, para meus filhos e meus netos, principalmente para os amores que eu decidi compartilhar todo esse meu amor. Isso além de amor é inteligência.

Tudo o que eu disse aqui, faz parte de um período e de uma consciência que tenho de melhor agora, nesse momento, porque daqui há algum tempo eu posso pensar de outra forma...

Espero que tenham gostado...beijo grande da #Bah e até semana que vem :)

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